Corpos feitos de plástico, pó e glitter: currículos para dicções heterogêneas e visibilidades improváveis Documento uri icon

  •  
  • Visão geral
  •  
  • Identidade
  •  
  • Ver todos
  •  

tipo

  • doctoral thesis

abstrato

  • O objetivo desta tese é tomando de empréstimo de Michel Foucault aquele exercício de genealogia do presente responder ao seguinte problema de investigação: como a performatividade do poder produz espaços e tempos nas relações que envolvem corpo, gênero e sexualidade nos currículos e em que condições a inteligibilidade gay é agenciada em campos específicos de relações curriculares? Inspirada em linhas de força dos estudos queers e feministas, sobretudo de Judith Butler, e de uma aproximação com os estudos pós-coloniais, é uma exploração sobre como as formas de viver a sexualidade e o gênero fora do estreito marco heterossexualizante reverberam, rearticulam e deslocam o pensamento curricular, afetando a formação de projetos políticos para a educação e o imaginário político do que é e do que faz um currículo em termos de gênero e sexualidade. O argumento desenvolvido é de que as formas corporais, imaginativas e estéticas pelas quais os corpos proliferam-se nos currículos provocam deslocamentos de sensibilidade, de modos de dizer, de viver e se fazer visível; dessa forma, esses modos corporais produzem currículo. Composta por cinco capítulos, sua escrita é um tentativa de apontar um deslocamento queer no pensamento curricular: um movimento que se despregue da normatividade e, ao explicitar a inconstância das tramas curriculares, desmonte currículo como relação ética
  • The purpose of this doctoral thesis is through a loan from Michel Foucault s exercise of genealogy of the present answer the following research problem: how produces the performativity of power space and time in relations involving the body, gender and sexuality in the curriculum and how are brokered the conditions of intelligibility gay in specific fields of curricular relations? Inspired by force lines of queer and feminist studies, above all, Judith Butler, and an approach to postcolonial studies, this text is an exploration on how the ways of living sexuality and gender out of the narrow straight framework reverberate, rearticulate and moving the curricular thinking, affecting the formation of political projects for the education and political imagination of what is and what makes a curriculum in terms of gender and sexuality. The argument developed is that the body, imaginative and aesthetic forms in which the bodies proliferate in the curricula provoke sensitivity shifts in ways of speaking and speaking, living and making visibilities, and also thus these corporal ways constitute produce curriculum. This thesis consists of five chapters and their writing is an attempt to point out a queer shift in curricular thinking: a movement that comes off of normativity and explain the inconstancy of course plots, dismounting curriculum as ethical relation

data de publicação

  • 2016-01-01