O grupo teve início em 1995, com a pesquisa de doutoramento de Denise de Freitas, orientada por Alberto Villani, que analisou uma experiência didática bem sucedida na formação inicial de professores. As questões que surgiram a partir daí, sobre os processos cognitivos e subjetivos envolvidos na formação de professores da área de ciências e a parceria com Alice Pierson e Elisabeth Barolli possibilitaram ampliar as investigações por meio da organização de práticas interdisciplinares. A parceria com pesquisadores de instituições nacionais e internacionais imprime o desenvolvimento de abordagens multireferenciais e permite problematizar e produzir sínteses teóricas e metodológicas nos campos da: i) formação de professores de ciências; ii) ambientalização curricular; iii) produção e avaliação de materiais didáticos destinado à Educação em Ciências numa perspectiva CTS. Destacam-se alguns projetos: A Formação de Professores na sociedade do conhecimento e da aprendizagem: contributo do trabalho de projeto para a formação de conhecimentos, competências e valores em direção à educação sustentável (pesquisa, CNPq); A utilização de bacias hidrográficas como unidade de ensino, pesquisa e extensão (popularização da ciência, CNPq); Processos Avaliativos Nacionais como Subsídios para a Reflexão e o fazer Pedagógicos no Campo do Ensino de Ciências da Natureza (Observatório da Educação, CAPES); Programa de Ambientalização Curricular nos Cursos Superiores: caracterização de intervenção e análise do processo (Alfa - Cooperação acadêmica entre a União Européia e a América Latina); A ciência como cultura: implicações na comunicação científica (CAPES-GRICES). O grupo tem publicado livros, artigos em periódicos, apresentado trabalhos em congressos, orientado pesquisas e produzido material didático. Uma repercussão importante das ações deste grupo foi a abertura, em 2000, da Linha de Pesquisa em Educação em Ciências e Matemática do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSCar.
