Em 1984 pesquisadores do NEPRON receberam o Prêmio Governador do Estado de São Paulo pelas pesquisas com Stevia . A tecnologia gerada foi patenteada (INPI n. 38402752, 1984) e transferida para a iniciativa privada, sendo que a partir dela foi construída uma unidade industrial com capacidade de produzir 3.000 Kg/mês de esteviosídeo. Em 1999 o NEPRON selecionou clones de estévia com alto teor de rebaudiosideo A (Stevia UEM-320) e desenvolveu o projeto financiado pela iniciativa privada no valor de R$ 1,4 milhões de reais. Em 2003/2004 o NEPRON executou o projeto de transferência de tecnologia para obtenção do extrato de estévia com alto teor de rebaudiosideo A e estabelecimento do sistema de produção de mudas para implantação de cultivos comerciais do clone Stevia UEM-320. Entre setembro de 2004 e agosto 2010 o NEPRON executou projeto de prestação de serviços na área de desenvolvimento de processos e análise de produtos de estévia, sendo realizado mais de uma centena de atendimentos. Nesse período o grupo desenvolveu a partir de clones de elite a primeira variedade seminal de estévia, com alto teor de rebaudiosideo A , isenta de rebaudiosideo C, e com excelente vigor, denominada de M1-Alvarez, em homenagem ao prof. Dr. Mauro Alvarez, fundador do Núcleo de Estudos em Produtos Naturais. O trabalho do grupo tem sido reconhecido internacionalmente, o professor Dr. Silvio Claudio da Costa, tem proferido palestras no Brasil e exterior relatando os resultados obtidos pelo grupo na área de desenvolvimento de processos de extração e purificação de produtos de estévia, desenvolvimento de novas variedades e efeitos biológicos de produtos de estévia. O grupo atualmente está trabalhando em projeto financiado pelo CNPq, que tem como finalidade o desenvolvimento de extratos de estévia de terceira geração.