Estima-se que a diversidade fúngica seja de aproximadamente 1,5 milhões de espécies, até o momento apenas cerca de 75.000 espécies estão catalogadas, o que representa apenas 5% de toda esta estimativa. Particularmente em regiões tropicais e subtropicais, acredita-se que boa parte desta diversidade seja perdida devido principalmente à atividades antrópicas, e é onde se encontram a maioria das espécies ainda não descritas pela ciência. Os fungos como decompositores, apresentam-se com ativa participação na reciclagem de compostos orgânicos, essenciais para a continuidade da vida, contrastando desta forma aos muitos patógenos de plantas, ao homem e outros animais, sendo esses, na maioria parasitas oportunistas que figuram como saprófitos na natureza. A repercussão do Grupo de Biologia de Fungo está centrada no conhecimento da diversidade e na formação de recursos humanos para atuar nas diferentes áreas da Micologia. As atividades do grupo enfatizam o Estado do Rio de Janeiro, contribuindo com o levantamento da biodiversidade de fungos membros das famílias Trichocomaceae, Aspergillaceae e Thermoascaceae de solo e serrapilheira florestais e áreas agricultáveis, alimentos, animal, entre outros. Utilização da taxonomia polifásica (clássica, biologia molecular, FTIR, MALDI-TOF, ácido graxo) auxiliando nos sistemas de identificação e classificação dos isolados de interesse. Bioprospeção de fungos de interesse biotecnológicos produtores de enzimas, micotoxinas, ácidos graxos e biorremediadores. O grupo está constituído de professores e técnicos da UFRRJ, de diferentes departamentos, e outras instituição como Fundação Oswaldo Cruz / IOC, EMBRAPA - CTAA, bem como colaboração internacional na Universidade do Minho - Braga/PT.